sábado, 1 de dezembro de 2012


Questão de Escolha

Na faixa mental em que você atua, é natural que receba as mensagens com o mesmo teor vibratório como as envia.
Quem aspira à elevação moral e espiritual, sintoniza com vibrações superiores, que se fazem estímulos vigorosos, produzindo harmonia interior e renovação.
Da montanha, a visão da paisagem é mais ampla e o ar mais saudável.
Quem se demora no pessimismo, acalentando insucessos, assimila ondas inferiores, que carreiam miasmas pestilenciais, fixando-os nos painéis da emoção, que geram desequilíbrios e enfemidades.
No vale, a faixa de liberdade é menor e o campo de ação mais abafado.
Entregando-se a Deus - " a onda de comprimento nulo e de frequência infinita" - você se transfere psiquicamente, onde se realiza plenamente.
Atormentando-se com dúvidas e paixões dissolventes, onde as distonias desalentam ou aceleram o ser, você tomba, mentalmente, nas demoradas faixas das sensações inferiores, nas quais se desarticula.
O céu está ao seu alcance.
O inferno encontra-se a um passo de você.
É questão de escolha...
Quando você sorri com alegria, os seus equipamentos se descontraem.
Quando você se encoleriza, todos os seus implementos recebem altas cargas vibratórias destrutivas.
A felicidade começa no ato de desejá-la.
A desdita se inicia no instante em que você lhe dá guarida.
Utilize bem o seu tempo, tudo fazendo para que o seu momento seguinte seja-lhe sempre mais promissor e agradável.
O que não alcance agora, insistindo, conseguirá depois.
Eleja, portanto, os ideais de engrandecimento humano e não se detenha nunca.




Autor: Marco Prisco
Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Ementário Espírita

O Espiritismo - Testemunhos - Joanna de Ângelis, Psicografia de Psicografia de Divaldo Franco. Da obra: Momentos Enriquecedo

O Espiritismo - Testemunhos - Joanna de Ângelis, Psicografia de Psicografia de Divaldo Franco. Da obra: Momentos Enriquecedo

Testemunhos

Aspiras pela ascensão espiritual, que te parece difícil. 

Contemplas as alturas libertadoras, e sentes vertigens. 

Anelas pelos acumes, e lutas, repassando pela tela mental as dificuldades que tens enfrentado e os problemas que te afligem. 

Sentes que o vale te asfixia, e a multidão que ali se movimenta te atormenta. 

A medida, porém, que galgas as ásperas encostas, percebes que esse é um cometimento isolado, imolador. 

Vês, à distância, os amigos que se candidataram a subir contigo e ficaram na retaguarda da comodidade. 

Constatas que as energias se te exaurem e vês as feridas nas mãos, nos pés e as dilacerações nos sentimentos. 

É natural que assim te aconteça. 

A vida, para expressar-se, arrebenta os invólucros onde jaz adormecida. 

Todo parto, que enseja a vida, proporciona dor. 

A semente sofre, esmagada no solo, a fim de libertar a espécie que nela dorme. 

Da mesma forma acontece com as tuas ânsias de evolução. 

Atingirás o cume, não o duvides, porém, assinalado pelos testemunhos que a subida te exige. 



Mede-se a grandeza de um ideal pela capacidade de sofrimento e de paz que demonstra aquele que o apresenta. 

Os homens grandes são volumosos e de alta estatura, enquanto que os grandes homens são identificados pelos seus referenciais de amor, de abnegação, de sacrificio, de idealismo nobre. 

É impossível abraçar um ideal, no mundo, passando incólume à agressão, a sevícia, à calúnia, à urdidura da infâmia. 

Por enquanto, e ainda por muito tempo, os grandes homens ver-se-ão a sós, incompreendidos, fora do círculo dourado da ilusão. 

Não estranhes, pois, o que te acontece nas paisagens íntimas: tristeza insatisfação, soledade. 

Fosse diferente a ocorrência, e estarias a soldo da mentira, da corrupção, jamais dos ideais libertadores. 



Quando te resolveste por crescer e alcançar as elevadas planuras, ansiavas pela felicidade. 

Anotas que estás em solidão, porém essa é com Deus. 

Testemunha a fertilidade do teu ideal cristão aos tíbios, a fim de que eles se estimulem, e se resolvam por ascender também. 

Quando lograres a vitória, atraí-los-ás. Por enquanto, testemunha e insiste. 

Jesus asseverou: 

- ... E quando eu for erguido (na cruz) atrairei todos a mim. (João. 12-32) 

Não reclames, nem receies. 

Segue em paz! 



Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Psicografia de Divaldo Franco. Da obra: Momentos Enriquecedo