quinta-feira, 30 de abril de 2009

TEXTO DE TRATAMENTO




Perfeitamente compreensível:
que você atravesse crises de imperfeição e sofra contratempos;

que repouse em complicados enganos e acorde em vasto círculo de provas;

que experimente influências obsessivas e padeça disso as conseqüências;

que lute com tentações, sendo igualmente, muitas vezes, um campo de problemas para os outros;

que sinta cansaço e desilusão a lhe agravarem as sensações de fadiga;

que você reconheça os próprios erros, mantendo difícil resistência para não cair neles novamente.

Tudo isso é compreensível, porque somos ainda criaturas humanas, muito longe ainda do clima dos anjos.

O que não se entende, porém, é que você, por isso, deixe de trabalhar na oficina do bem, porque o trabalho na oficina do bem é o único meio de conseguirmos o tratamento necessário, a fim de seguirmos adiante, nos caminhos de elevação.


Pelo Espírito: ANDRÉ LUIZ
Psicografia: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
Do livro: BUSCA E ACHARÁS

Fantasias Mediúnicas

O exercício da mediunidade através da
diretriz espírita é ministério de
enobrecimento, atividade que envolve
responsabilidade e siso.

Não comporta atitudes levianas, nem
admite a insensatez nas suas expressões.

Caracteriza- se pela discrição e elevação
de conteúdo, a serviço da renovação do
próprio médium, quanto das criaturas de
ambas as faixas do processo espiritual:
fora e dentro da carne.

Compromisso de alta significação, é
também processo de burilamento do médium,
que se deve dedicar com submissão e
humildade.

Exige estudo contínuo para melhor
aprimoramento de filtragem das mensagens,
meditação e introspecção com objetivos de
conquistar mais amplos recursos de ordem
psíquica, e trabalho metódico, através de
cujos cometimentos o ritmo de ação propicia
mais ampla área de percepção e registro.

Em razão disso, a mediunidade digna jamais
se coloca a serviço de puerilidades e
fantasias descabidas, fomentando fascinação
e desequilíbrio, provocando impactos e
alienando os seus aficionados. ..

Não se oferece para finalidades condenáveis,
nem se torna móvel de excogitações inferiores,
favorecendo uns em detrimento de outros.

Corrige a óptica da tua colocação a respeito
da mediunidade.

Sê simples e natural no desempenho do teu
compromisso mediúnico.

Evita revelações estapafúrdias, que induzem
a estados patológicos e conduzem a situações
ridículas.

Poupa-te à tarefa das notícias e informações
deprimentes, desvelando acontecimentos que
te não dizem respeito e apontando Entidades
infelizes como causa dos transtornos daqueles
que te buscam.

Sê comedido no falar, no agir, no auxiliar.

Reconhece a própria insipiência e dependência
que te constituem realidade evolutiva, sem
procurar parecer missionário, que não és,
nem tampouco privilegiado, que saber estar
longe dessa injusta condição em relação aos
teus irmãos.

Não usa das tuas faculdades mediúnicas para
ampliar o círculo das amizades, senão para o
serviço ao próximo, indistintamente.

Deixa-te conduzir pelas correntes superiores
do serviço com Jesus e, fiel a ti mesmo,
realizarás a tarefa difícil e expurgatória
com a qual estás comprometido, em razão do
teu passado espiritual deficiente.


Jesus, o Excelente Médium de Deus, jamais se
descurou, mantendo a mesma nobre atitude
diante dos poderosos do mundo quanto dos
necessitados, dos doutos como dos incultos,
dos ataviados pela ilusão, assim como diante
dos simples, ensinando, amando e servindo
sem cessar.

Nunca atemorizou alguém com revelação
superior à capacidade dos Seus ouvintes e
mesmo quando se reportou aos acontecimentos
renovadores do futuro, no "fim dos tempos",
envolveu em símbolos as Suas palavras,
anunciando as alegrias e esperanças do
"reino dos Céus", que então se
estabelecerá na Terra.

[Joanna de Ângelis]
[Divaldo Franco]
[Otimismo]
[Editora LEAL]

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Extraído do Livro: "O Mundo que Eu Encontrei"

E não se engane. Aqui também temos de escolher nosso caminho. Ninguém
trabalha por ser obrigado, mas por desejo de servir, para poder conversar
com Deus e dizer:

"Pai, eu estou servindo ao meu irmão,
porque aprendi com Jesus que a caridade é bálsamo
que alivia as dores de quem a pratica.
Pai, dê-me forças para esquecer meu sofrimento,
minorando as dores alheias.
Ajude-me, meu criador, a ter compreensão
para entender meu semelhante.
Aumente o amor em meu coração.
Aceite, Pai, a pequena oferta que lhe faço hoje
do meu ínfimo trabalho na Seara de Jesus".

Que Deus ajude a todos vocês a se manterem equilibrados no propósito que
lhes tem norteado a existência terrena.

Luiz Sergio


Mensagem de 7/3/1975



Psicografia: Alaíde de Assunção e Silva

Nós e Jesus





Fazendo um balanço, através de reflexões,
és impelido a renovar conceitos, face à
necessidade colocar o Senhor em muitas das
posições que Lhe competem e que Lhe tens
negado.

Não poucas vezes, receoso e desiludido,
interrogas, concluindo falsamente, qual
registrando resposta infeliz, decorrente
da íntima secura que padeces.

Se ainda não te convenceste da necessidade
de sintonizar com Ele, completa os
raciocínios, pondo-O presente e notarás
diferenças.

Mencionas cansaço e desequilíbrio como
carga que se sobrepões, esmagadora, quase
te conduzindo ao fracasso. Todavia: "O
fardo é leve!"

Referes que a amizade de amigos transitou
da tua para províncias estranhas. Em
decorrência sofres o vazio que ficou na
alma, graças à deserção deles. No entanto:
"Aquele que não tomar a sua cruz e seguir-
me, não é digno de mim."

Esclareces que a monotonia das atividades
a pouco e pouco mata o ardor do ideal que
antes te abrasava. Tens a sensação de que
já não é a mesma a chama da fé, que ardia
em ti. Apesar disso: "O trabalhador da
undécima hora faz jus ao salário daquele
da hora primeira."

Informas que desejarias novos sinais dos
Céus, a fim de que se robustecessem as
convicções que parecem esvaziadas de
conteúdo, na torpe sociedade de consumo.
Sem embargo, a lição é simples: "Bem-
aventurados os que não viram e creram."

Minado por enfermidades insistentes que
te roubam a vitalidade, inquires: "Onde
o auxílio divino, na direção das minhas
necessidades? " Não obstante, a resposta
está enunciada há quase dois mil anos:
"Nem todos foram curados."

A ronda da fome aumenta cada vez mais,
ampliando as dimensões dos seus domínios,
e a miséria, soberana, governa milhões de
destinos. Marejam-se os teus olhos, em
justa compunção. No íntimo, indagas: "Por
que o Senhor não solve a dificuldade?
"Entrementes, a elucidação já foi dada:
"Nem só de pão vive o homem. . ."

Sim, são horas de balanço interior,
momento de colher o resultado da semeadura.

Cada um respira emocionalmente o clima da
província psíquica em que situa as
aspirações.

O homem alcança o destino que lhe compraz,
e o ideal, nele, tem a vitalidade que o
suprimento de sacrifício lhe dá, através
de quem o sustenta.

És parte da família que constitui o rebanho
do Cristo. O Senhor prossegue o mesmo. Faze
um exame racional e honesto, a fim de
verificares se a mudança, por acaso, não
terá sido de tua parte.

O rumo que Ele nos aponta continua indicando
liberdade. As amarras foram construídas por
cada qual, para a própria escravidão
espiritual.

Diante de tais considerações, no báratro
dos tormentosos dias, convém consultar Jesus,
sem cessar. E, se tiveres ouvidos capazes
de escutar-discernindo , percebê-lo-ás a
repetir: "Eu sou o Caminho: Vinde a mim!"


[Joanna de Ângelis]
[Divaldo Franco]
[Celeiro de Bênçãos]
[Editora LEAL]

VIDA FELIZ

CXXX

A pontualidade, além de um dever, é também uma forma de respeito e homenagem a quem te espera ou depende de ti.


Agindo com cuidado, o tempo jamais te trairá deixando-te em atraso.


O hábito de chegar em tempo é adquirido da mesma forma que o da irregularidade de horários.


Programa os teus compromissos e desincumbe-te serenamente de todos eles, cada um de sua vez.


Quando não possas comparecer, ou tenhas que te atrasar, dize-o antes, a fim de liberar quem te aguarda.


Deste modo, quando ocorrer um imprevisto, e tenhas que chegar tarde, mesmo que não acreditem na tua justificativa, estarás em paz.


(De “Vida Feliz”, de Divaldo P. Franco, pelo espírito Joanna de Ângelis)

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Página à Mulher Espírita

No momento em que os valores humanos padecem
injunções lamentáveis e os postulados éticos
em que se devem estruturar os ideais de
engrandecimento da criatura malogram no báratro
das paixões, o Evangelho, como ocorreu no
passado, constitui a única bússola, a segura
rota mediante a qual a hodierna civilização
poderá encontrar a solução para os múltiplos
problemas e os graves compromissos que pesam
negativamente na economia da felicidade geral.

As Religiões, na sua feição de Instituições
Organizadas, disputando as primazias e mais
preocupadas com a dominação e promoção
transitórias do que com o "reino de Deus" que
é "tomado de assalto" e se estabelece nas
paisagens ignotas da alma, fracassaram
lamentavelmente, no tentame de consolar e
conduzir a Jesus.

Os seus triunfos aparentes se fixam no
terreno falso dos destaques mundanos, faltando-
lhes as estruturas morais legítimas e os
comportamentos espirituais relevantes com que
seja possível pôr cobro à anarquia social e ao
desequilíbrio moral que grassam,
voluptuosamente, tudo conduzindo de roldão...
Isto, porque os padrões em que ainda se firmam
asfixiam o espírito do Cristo que deveria vigir
nas suas expressões e serviços.

Sem dúvida em todas elas, como em qualquer
lugar, a presença do Amor e a manifestação da
Divina Misericórdia constituem sinal de
esperança. Sem embargo, a necessidade da
vivência evangélica se impõe urgente,
impostergável.

Em decorrência de tal malogro, aos cristãos
novos, os adeptos da Revelação Espírita, está
reservado significativo ministério, relevante
apostolado: viver o Cristo e representá-Lo em
atos ao aturdido viandante destes dias.

Não assume esta uma tarefa de absurda
possibilidade, exceto se o candidato se
recusar integração com fidelidade real ao
programa de recristianização da Terra.

Nesse sentido, à mulher espírita se reserva
preponderante atividade, ou seja a de
transformar- se, médium da vida que é, em
mensageira da dignificação moral, da
santificação da sexualidade, da redenção
espiritual.. .

Arrostando diatribes e espezinhamentos
chulos, deverá volver às bases nobres do
amor com a conseqüente valorização da
maternidade, reconstituindo a família e
elevando os sentimentos.

Programada pelo Pai para o sagrado
compromisso de co-criadora, a sua
libertação, ao invés do nivelamento nos
fossos das sórdidas paixões dissolventes,
se deve caracterizar pela própria grandeza,
que a alça à condição de modelo e
paradigma da Humanidade, que se inicia no
lar, onde deve reinar, soberana e
respeitada.

Organizada essencialmente para o amor, no
seu mais nobre significado, dela muito
dependem as novas gerações, o homem do
futuro.

Conclamá-la à abnegação e ao laboratório
da caridade com elevação de propósitos,
inspirando-a ao incessante prosseguimento
das realizações cristãs primitivas, eis um
dever que a todos nos cabe desempenhar.

Pouco importem os contributos de renúncia e
de sacrifício. Nesta arrancada para os
novos tempos do amanhã, a mulher espírita
desempenhará superior desiderato porque
modelada, como todas para ser mãe, mesmo
que suas carnes não se enfloresçam com as
expressões dos filhos, far-se-á o anjo
tutelar dos filhos sem mães, mãe pelo coração
e pela dedicação a todas as criaturas.

[Joanna de Ângelis]
[Divaldo Franco]
[Sementes de Vida Eterna]
[Editora LEAL]

domingo, 26 de abril de 2009

DOUTOR E MÉDICO EM PSIQUIATRIA DEFENDE "TESE DE DOUTORADO" SOBRE "MÉDIUNS ESPÍRITAS"

http://www.ceca.web.pt/ceca/mm5ent_alexanderalmeida.htm


Entrevista com Alexander Moreira de Almeida

Alexander Moreira de Almeida é médico e doutor em psiquiatria pela USP -
Universidade de São Paulo, coordenador do NEPER - Núcleo de Estudos de Problemas
Espirituais e Religiosos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da USP e director técnico e clínico do HOJE - Hospital
João Evangelista. O facto de registo, é que o doutor Alexander de Almeida
defendeu sua Tese de Doutorado sobre "Fenomenologia das experiências mediúnicas,
perfil e psicopatologia de médiuns espíritas" recorrendo a dezenas de médiuns
espíritas e a varias associações espíritas de São Paulo, onde concedeu uma
entrevista exclusiva ao Jornal de Espiritismo.
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Como médico psiquiatra, o que o levou a escolher tal Tese de trabalho, para o
seu doutoramento: "Fenomenologia das experiências mediúnicas, perfil e
psicopatologia de médiuns espíritas"?
A.M.A - A importância que as vivências mediúnicas tiveram e ainda têm nas
diversas civilizações e, mesmo assim, serem praticamente inexploradas no meio
académico.

Como os seus examinadores e a própria Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo, viram a sua Tese de Doutorado?
AMA - Muito bem. Sempre recebi todo o apoio do Departamento de Psiquiatria da
USP, da FAPESP (Fundação de Amparo Á Pesquisa do Estado de São Paulo), bem como
a banca teve uma postura muito científica: rigorosa, mas aberta.

E o orientador da Tese de Doutorado? Quem foi?
AMA - Francisco Lotufo Neto, professor livre-docente do Departamento de
Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Quem foram seus examinadores?
AMA - Prof. Dr. Paulo Dalgalarrondo, Doutor pela Universidade de Heildelberg
(Alemanha), livre-docente em Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Unicamp
(Universidade Estadual de Campinas); Prof. Dr. Leonardo Caixeta, psiquiatra,
doutor em Neurologia pela Universidade de São Paulo, professor da UFG
(Universidade Federal de Goiás); Prof. Homero Vallada, livre-docente, Professor
de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP e da Universidade de Londres,
maior especialista em genética psiquiátrica no Brasil e pelo Prof. Dr. Paulo
Rossi Menezes, psiquiatra e epidemiologista, doutor pela London Universisty,
livre-docente da faculdade de Medicina da USP.

Existiu algum critério específico para a composição da Banca Examinadora?
AMA - Que fossem pesquisadores destacados e que estudassem áreas relacionadas ao
tema da tese.

Durante seu estudo, verificou por certo o grau de escolaridade dos médiuns
espíritas. São eles incultos e ignorantes como se diz?
AMA - 46,5% dos médiuns tinham escolaridade superior ou superior com
pós-graduação. O Censo Brasileiro de 2000 mostrou que o Espiritismo é a única
religião em que a proporção de adeptos aumenta quanto maior o nível educacional
do segmento estudado.

Os médiuns espíritas sofrem de transtornos dissociativos, psicóticos ou
transtornos de personalidade múltipla?
AMA - Eles também podem apresentar estes e outros transtornos mentais, como
qualquer indivíduo, no entanto, a prevalência de problemas psiquiátricos entre
os médiuns estudados foi menor que o encontrado na população geral.

Então os médiuns espíritas não são esquizofrénicos?
AMA - Não, eles são até mais saudáveis que a população geral. Isto, apesar de
terem muitas vivências alucinatórias e de influência que normalmente são
consideradas como sintomas clássicos de esquizofrenia.

Como a mediunidade é vista pela medicina?
A.M.A - Como a expressão de uma manifestação cultural, religiosa, que não
necessariamente é patológica. Sobre a explicação de sua origem, habitualmente é
considerada como um fenómeno dissociativo em que se manifestam conteúdos do
inconsciente do indivíduo. No entanto, estas ideias são baseadas em muitas
opiniões e poucas pesquisas.

A mediunidade é causa de doenças mentais?
AMA - Apesar de, historicamente, nos últimos 150 anos ter se acreditado nisto,
não há evidências a este respeito.

Quais os possíveis mecanismos neurofisiológicos da mediunidade?
AMA - Desconheço estudos a este respeito, tudo que eu dissesse seria meramente
especulativo.

Alguns colegas defendem que a glândula pineal é o órgão sensorial da
mediunidade. Sabemos que essa hipótese não é nova. O espírito de André Luiz
através do respeitado médium Francisco Cândido Xavier trouxe de novo a "lume".
Qual a sua opinião?
AMA - Há uma longa história de associação da pineal com o Espírito, isto vem
desde Descartes. Do ponto de vista científico, desconheço qualquer estudo
trazendo evidências da pineal se relacionar com mediunidade. Entretanto, sem
dúvida é uma interessante hipótese a ser testada.

Sendo médico e doutor em psiquiatria, o que é a mediunidade?
AMA - Penso que a mediunidade é uma manifestação de uma habilidade humana que
tem estado presente na maioria das civilizações ao longo da história. A origem
destas vivências em muitos casos, acredito, podem estar realmente no
inconsciente dos médiuns. Entretanto, há um considerável número de casos em que
esta explicação é insuficiente, apontando para alguma fonte externa ao médium.

Como relaciona psiquiatria, espiritualidade e mediunidade?
AMA - A psiquiatria deve estar interessada numa visão abrangente e multifacetada
do ser humana, assim a espiritualidade deve ser levada em conta, como todas as
demais dimensões da existência humana. Por fim, a mediunidade é uma vivência que
pode nos revelar muito sobre o funcionamento da mente e sua relação com o corpo.
Muitos de nossos trabalhos na área podem ser acessados na página www.hojenet.org
no item "teses & artigos".

Como distingue em seus pacientes "mediunidade" com distúrbios meramente
neuropsicológicos?
AMA - Esta pergunta não admite uma resposta simples. Faz-se necessária uma
avaliação cuidadosa e ampla da pessoa, o que ela tem vivenciado, suas crenças e
seu contexto social e cultural. Em linhas gerais, para uma certa vivência ser
considerada indicativa de um transtorno mental, deve estar associada a
sofrimento, falta de controle sobre sua ocorrência, gerar incapacitação,
coexistir com outros sintomas de transtornos mentais e não ser aceita pelo grupo
cultural ao qual pertence o indivíduo.

Ao receber um paciente portador de faculdade mediúnica, como conduz o caso?
AMA - Trato o transtorno mental existente além de recomendar que o paciente
continue com suas práticas religiosas. No entanto, se ele estiver com
desequilíbrios mais graves, inicio o tratamento farmacológico e psicoterápico e
solicito o afastamento das actividades mediúnicas. No entanto, recomendo que
continue participando das demais actividades religiosas (palestras, orações,
cultos, passes...)

O seu estudo reuniu a maior amostra de médiuns espíritas alguma vez investigada
na área médica no mundo. A sua tese já teve repercussões no meio médico ou em
algum centro de investigação universitário? Quais?
AMA - Tenho apresentado os resultados da tese em congressos científicos no
Brasil e nos EUA, como por exemplo o Congresso Brasileiro de Psiquiatria e
International Conference on Mediumship promovido pela Parapsychology Foundation

Nesses congressos científicos, como os investigadores brasileiros e
norte-americanos reagiram à sua investigação?
AMA - Muito bem, demonstrando bastante interesse.

Como vê a doutrina espírita, codificada por Allan Kardec?
AMA - Como uma proposta bem fundamentada de se fazer uma investigação científica
e com bases empíricas de fenómenos antes considerados metafísicos e fora do
alcance da ciência.

O que é o NEPER - Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos do
Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo?
AMA - É um grupo de estudos interdisciplinar das relações entre religiosidade
saúde. É composto por psiquiatras, neurologistas, historiadores, psicólogos,
antropólogos, filósofos. Não está vinculado a nenhuma religião, se prende apenas
à rigorosa investigação científica nesta área.

Que mensagem gostaria de deixar aos médicos europeus?
AMA - Na Europa já existem iniciativas muito interessantes na área da
espiritualidade, como a Fundação BIAL em Portugal, a Society for Psychical
Research e muitos médicos britânicos que investigam o tema, bem como a
disciplina de parapsicologia da Universidade de Edimburgo, além de iniciativas
das Associações Médico-Espíritas. Que continuem se interessando e investigando
cada vez mais as desafiadoras e fascinantes relações entre espiritualidade e
ciência.


DADOS DA INVESTIGAÇÃO

Total: 115 médiuns espíritas
Mulheres: 76,5%
Média de Idade: 48 anos
Desemprego: 2,7%
Curso superior: 46,5%
Média de anos no espiritismo: 16 anos
Possuíam mais de 3 tipos de mediunidade;
Incorporação: 72%
Psicofonia: 66%
Vidência: 63%
Audiência: 32%
Psicografia: 23%
Exerciam a mediunidade por semana: 7 a 14 vezes


PRINCIPAIS CONCLUSÕES

1- Os médiuns espíritas diferiam das características de portadores de
transtornos de personalidade múltipla e possuíam uma alta média de sintomas de
primeira ordem para esquizofrenia, mas estes não se relacionavam aos escores de
outros sintomas psiquiátricos e não se relacionavam a problemas no trabalho,
família ou estudos.

2- A maioria teve o início de suas manifestações mediúnicas na infância e estas,
actualmente, se caracterizam por vivências de influência ou alucinatórias que
não necessariamente implicam num diagnóstico de esquizofrenia.

3- A mediunidade provavelmente se constitui numa vivência diferente do
transtorno de personalidade múltipla.

Texto oferecido pelo autor, um deles membro do CECA e publicado no "Jornal de
Espiritismo"da ADEP - Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal

Texto: Luís de Almeida

VIDA ÍNTIMA

Quando pensas na dor, invocas a presença do infortúnio.

Quando meditas no mal, intensifica-se-lhe o crescimento.

Quando refletes na tristeza, agiganta-se a amargura.

Quando te aconselhas com a desconfiança, golpeias a própria fé.

Quando te deténs na chaga do próximo, o mundo se converte em hospital aos teus olhos.

Quando desejas a posse de prazeres inferiores, contratas a força tenebrosa que te servirá em lastimáveis realizações.

Quando te confias à revolta, a Terra ser-te-á penitenciária infeliz.

Quando pensas, porém, na alegria do trabalho, o trabalho acrescentar-te-á a alegria.

Quando meditas no bem, o bem virá em teu auxílio.

Quando refletes na Bondade Divina, a luta parecer-te-á uma bênção.

Quando te entendes com a fé, o otimismo e a segurança escudar-te-ão o espírito em combate.

Quando procuras o mérito dos semelhantes, a fraternidade iluminar-te-á os olhos para a vida.

Quando te empenhas no aperfeiçoamento próprio, o Céu se manifestará em teu favor.

Quando cultivas a humildade, a Lei do Senhor determina o teu engrandecimento.

Não abandones o campo íntimo.

Teu desejo — tua meta.

Tua consciência — teu condutor.

De nosso próprio coração, nasce a corrente que nos arrojará aos cimos resplendentes da vida, ou aos escuros despenhadeiros da morte.

Ismael Souto

(De “Relicário de Luz”, de Francisco Cândido Xavier – Autores Diversos)

VIDA FELIZ







Dose com cuidado as tuas emoções.

Uma atitude afetada é sempre desagradável, tanto quanto o retraimento injustificável é responsável por muitas dificuldades no relacionamento social.

A afetação é distúrbio de conduta, e o retraimento é sintoma de insegurança.

Auto-analisa-te com carinho e sinceridade, buscando superar as ansiedades e os temores que respondem pelo teu comportamento.

Atitudes tranqüilas são resultado de realização íntima, que somente conseguirás mediante exercícios de prece, paciência e meditação.

Assim, o controle das tuas emoções se fará possível.

(De “Vida Feliz”, de Divaldo P. Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Reflexiones sobre la Verdad, Mahatma Ganhdi (4)





SOY UN HOMBRE RELIGIOSO, UN HOMBRE DE ORACIÓN

La mayoría de los hombres religiosos con que me encontré, son políticos disfra­zados de religiosidad. En cambio, yo que parezco disfrazado de político, soy un hombre íntimamente religioso.

*

No soy un sabio, pero humildemente as­piro a ser un hombre de oración. La ma­nera de orar importa poco. En este terreno, cada uno constituye su propia ley. No obs­tante, existen ciertos itinerarios con mojo­nes claros y que resulta más seguro seguir, sin apartarse de ellos, puesto que fueron trazados por maestros antiguos y expertos.

*

La verdad es como un inmenso árbol que brinda más y más frutos cuanto más se lo nutre.

*

Cuando escribo, jamás pienso en lo que dije anteriormente. Mi propósito no es ser consecuente con mis declaraciones prece­dentes sobre una cuestión determinada, si­no ser coherente con la verdad, sea cual fuere el modo en que se me presente en di­cho momento. Por eso, fui creciendo de verdad en verdad, libré a mi memoria de un esfuerzo excesivo y, más todavía, cuan­do me veo obligado a comparar mis textos -hasta los de cincuenta años atrás- con los más recientes, no descubro entre ellos Ia más mínima inconsistencia.

*

El cuerpo nos fue dado sólo para que con él podamos servir a toda la creación.





LOS DOS ASPECTOS DE LAS COSAS



La meta se aleja continuamente de noso­tros. Cuanto más avanzamos, más debe­mos admitir nuestra incompetencia. Nues­tra recompensa se halla en el esfuerzo y no en los resultados. Un esfuerzo total es una victoria absoluta.

*

Las cosas poseen dos aspectos: uno ex­terno, otro interno. El aspecto externo no posee valor, salvo que lo auxilie el interno. Por eso, todo el arte verdadero es una ma­nifestación del alma. Las formas exteriores sólo tienen valor cuando expresan el espí­ritu, la interioridad del hombre.

*

Al pensar en el contraste que existe entre mi pequeñez, la fragilidad de mis medios y la grandeza de lo que se espera de mí, siento algo parecido al vértigo. Pero simultáneamente, y me doy cuenta de ello por completo, esa gigantesca esperanza que mis compatriotas depositan en mí no es para nada un homenaje a mi personalidad, que es una singular combinación del doc­tor) Ekyll y del señor Hyde. No; ellos ven en mí la encarnación, por cierto incom­pleta aunque por eso mismo más intere­sante (dadas mis limitaciones) de dos cua­lidades invalorables: la verdad y la no vio­lencia.

*

Si algún día la India adopta la suprema­cía de la fuerza bruta, dejaré de ser capaz de considerarla mi tierra nativa.

*

Nadie en este mundo posee la verdad ab­soluta. Es solamente un atributo de Dios. Todo lo que conocemos es una verdad re­lativa.



A MAYOR INOCENCIA, MAYOR FORTALEZA



lativa. Por lo tanto, sólo podemos perse­guir la verdad tal como la vemos. En tal búsqueda de la verdad, nadie puede per­derse.

*

Cuando es relevante, la verdad debe ser pronunciada, por más desagradable que resulte. La irrelevancia es siempre algo fal­so y nunca debe ser enunciada.

*

Satyagraha, tal como lo concibo, es una ciencia que podría no ser una ciencia en absoluto, y bien podrían ser las cavilacio­nes de un tonto, y hasta de un loco... Pero cuanto mayor sea nuestra inocencia, más grande será nuestra fortaleza, y más sutil será nuestra victoria.

*

El individualismo ilimitado es la ley de los animales de la jungla. Debemos apren­der a forjarnos un sendero entre la libertad individual y la restricción social. El some­timiento voluntario a las limitaciones so­ciales en pro del bienestar de la sociedad entera, enriquece tanto al individuo como a la comunidad que él constituye.

*

No puedo alcanzar la liberación me­diante un rechazo mecánico de la acción, sino apenas mediante una actividad inteli­gente despojada de cualquier interés. Esta lucha equivale a una incesante crucifixión de la carne, hasta que el espíritu quede plenamente liberado.



EL ESPÍRITU DE LA DEMOCRACIA



La verdad perdurará por sí misma, todo el resto será barrido por el correr del tiempo.

*

El espíritu de la democracia no es una cosa mecánica que se obtiene mediante aboliciones formales. Es algo que exige un cambio en el corazón... Mientras uno se empeñe en conservar su espada, no ha conquistado en absoluto su intrepidez.

*

Resulta imposible que un individuo robe y simultáneamente pretenda conocer la verdad o alimentar el amor. Sin embargo, cada uno de nosotros, consciente o in­conscientemente, es más o menos culpa­ble de robo.

*

Para ser eficaz, la no violencia demanda la intrepidez y el respeto a la verdad. Es así: no es posible temer ni intimidar al que se ama. De todos los dones que nos fueron concedidos, sin duda alguna la vida es el más precioso.

*

Un hombre de fe permanecerá aferrado a la verdad, aunque el mundo entero luz­ca absorbido por la falsedad.

*

Todo en el universo -incluidos el sol, la luna y las estrellas- obedecen a determi­nadas leyes. Sin la influencia restrictiva de tales leyes, el mundo no perduraría un so­lo instante. Ustedes, que tienen la misión de servir a sus semejantes, se verán muy confundidos si no se imponen algún tipo de disciplina. Y no olviden que la plegaria es una disciplina espiritual necesaria. La disciplina y las restricciones autoimpues­tas son lo que nos diferencia de las bestias.

Puedo ser una persona despreciable, pe­ro cuando la verdad habla a través de mí, me vuelvo invencible... No poseo otra for­taleza que la que emana de la insistencia en la verdad. La no violencia surge de la misma insistencia.



SOY UN SER FALIBLE



El hombre es un ser falible, jamás puede estar totalmente seguro de sus pasos. Ni yo me erijo como guía infalible ni me atribu­yo inspiración. Para ser un guía infalible, el hombre debería tener un corazón per­fectamente inocente, incapaz de hacer el mal. En mi caso, no estoy en semejante posición.

*

Creo que comprendo mejor el ideal de la verdad que el de la no violencia, y mi ex­periencia me dice que si dejo desvanecer la verdad que comprendí, jamás podré re­solver el enigma de la no violencia. El ide­al de la verdad demanda que los votos for­mulados se cumplan tanto en el espíritu como en la letra.

*

La alegría reside en la lucha y en el es­fuerzo y en el sufrimiento que implican, no en la conquista de la victoria.

*

Admito que en mi vida hay numerosas incoherencias. Pero como me llaman ma­hatma (alma grande o magnánima), estoy dispuesto a endosar las palabras de Emer­son, de que la coherencia tonta es el ca­ballo de batalla de los mediocres.





NO SOY MAHATMA



La verdad me resulta inmensamente más querida que esa dignidad humillante de mahatma con que procuran revestirme. Si hasta ahora ese peso no me aplastó, es por el sentimiento que tengo de no ser nada y porque soy consciente de mis limitaciones.

*

Muchas veces, abstenerse del alimento es necesario para mantener saludable el cuerpo, pero no existe cosa alguna como abstenerse de la oración.

*

Mi vida es una faena sin reposo, realiza­da con alegría. Puesto que no me preocu­pa el mañana, me siento libre como el ai­re. Encuentro un inmenso consuelo en la idea de que lucho sin tregua y de modo sincero contra todo lo que la carne ambi­ciona



REFLEXIONES SOBRE LA VERDAD



La verdad reside en cada corazón huma­no, y uno debe procurarla allí, dejándose guiar por la verdad tal como la percibe. Nadie tiene el derecho de aplicar coerción a otros para que actúen según su propia vi­sión de la verdad.

*



Tuve la suerte, o la falta de suerte, de to­mar al mundo por sorpresa. Los experi­mentos nuevos, o los experimentos anti­guos en formas nuevas, generan -a ve­ces- incomprensión.





OBEDIENCIA AL LLAMADO DE LA VERDAD



La verdad, que es permanente, elude al historiador de eventos: la verdad trascien­de la historia.

*

No me interesa en absoluto parecer co­herente. En mi camino en busca de la ver­dad, abandoné muchas ideas y aprendí muchas cosas nuevas. Soy viejo de cuer­po, pero no tengo la conciencia de haber parado de crecer interiormente, o que mi crecimiento cesará con la disolución de mi carne. Lo que me interesa es mi actitud de disposición a obedecer el llamado de la verdad, mi Dios, momento tras momento.

*

Una convicción nueva viene apoderán­dose de mí. Todo lo que me resulta posible, le es posible inclusive a un niño: y tengo buenas razones para decirlo. Los instrumentos para procurar la verdad son a la vez sencillos y complicados. A una per­sona arrogante pueden resultarle inabor­dables. En cambio, no le plantean dificul­tad alguna a un niño inocente.

*

Utiliza la verdad como si fuera tu yun­que, a la no violencia como tu martillo, y todo lo que no resista la prueba cuando sea llevado al yunque de la verdad y sea percutido con la no violencia, recházalo.

*



Un acto que no es voluntario no puede considerarse como moral. Mientras uno ac­túe como una máquina, resulta imposible hablar de moralidad. Para decir que una ac­ción es moral, resulta preciso haberla lleva­do a cabo conscientemente y sabiendo que se trata de un deber. Toda acción que haya sido dictada por el miedo o por la violencia, deja de ser moral automáticamente.





CONTROLAR LA IRA



Varias experiencias muy duras me ense­ñaron a no dejar que exprese mi ira. Así como comprimiendo el vapor se obtiene una nueva fuente de energía, también con­trolando la ira se puede lograr una fortale­za capaz de derribar al mundo por entero.

*

El primer deber es el de proteger a los dé­biles, y no ultrajar una consciencia humana. No seremos mejores que las bestias, mien­tras no hayamos purificado este pecado.

*

Generalmente, el hombre común no per­cibe belleza alguna en la verdad. Sigue de largo, ciego ante la belleza. Toda vez que el hombre comienza a ver belleza en la verdad, nace el arte verdadero.

*

En la marcha hacia la verdad, la ira, el egoísmo, el rencor, etc.... deben quedar de lado, pues de otro modo sería imposible al­canzar la verdad. Un hombre a merced de sus pasiones puede tener muchas buenas intenciones, puede tener palabras verídicas, pero jamás descubrirá la verdad. Una bús­queda exitosa de la verdad exige liberarse por completo del tropel de dualidades tipo amor u odio, felicidad o desdicha.

*

Si sólo un hombre avanza un paso en la existencia espiritual, toda la humanidad se beneficia de ello. AI contrario, la marcha atrás de uno sólo implica un retroceso del mundo entero.

ATUA EM PAZ

Não suponhas que a mudança das velhas estruturas ocorra de um para outro momento.

A violência, por mais intente fazê-lo, não consegue os resultados desejados. Ao contrário, complica a situação.

A sedimentação de hábitos morais e comodismos sociais não se desfaz a golpes de precipitada determinação. Exige recursos e tempo que propicie o seu desgaste.

As circunstâncias e os sofrimentos gerais que constringem os homens têm logrado expressivas alterações no comportamento geral, não, porém, o suficiente para mudar a face egoísta da sociedade.

O trabalho atual é de preparação psicológica e despertamento dos que dormem na indiferença acerca dos valores do espírito.

Se já consegues despertar o interesse de alguns poucos, em torno da mensagem espírita,rejubila-te, porquanto Jesus começou com reduzido número de companheiros para a grande tarefa de renovação da Humanidade, que infelizmente ainda não se deu.

Se logras fazer-te ouvir e te apresentam as suas inquietações, entusiasma-te, porque o Mestre, não raro, depois dos seus incomparáveis ensinos, era sempre defrontado pelo sarcasmo farisaico ou pela provocação de adversários gratuitos.

Se alcanças mentes que se propõem, em pequeno grupo, estudar ou conhecer a Doutrina, agradece, pois que o Senhor, por identificar a alma humana em toda a sua realidade, já afirmava que a "Seara é grande, mas os seareiros são poucos".

Se já podes desviar alguém da delinqüência ou da ociosidade, induzindo a uma mudança de atitude perante a vida, alegra-te, tendo em vista que o Rabi, após haver liberado tantas almas das suas duras aflições e torpes compromissos, não contou com ninguém à hora do testemunho.

O importante, por enquanto, é apresentar a mensagem da vida eterna, embora muitos a desprezem e te desconsiderem.

Não descoroçoes no labor para o qual foste chamado e estás a atender.

Evita preocupar-te com o sucesso do ministério que, aliás, não pode ser considerado do ponto de vista multidinário. O ocidente diz-se cristão e o oriente parece ressumar antiga Espiritualidade; todavia, os fatos e os problemas humanos superlativos demonstram o contrário.

Certamente que há exceções, o que corrobora a generalidade.

Atua, em paz e confiança, sem pressa nem imposição.

A vida se manifesta em ciclos que se traduzem em resultados eficazes.

Há um período para a sementeira e outro para a germinação; hoje é o dia do crescimento, amanhã, o da flor e, mais tarde, o do fruto...

O embrião espera o tempo para alcançar a plenitude da forma.

Nas realizações morais do espírito, o tempo é, igualmente, fator de suma importância.

Procede com equilíbrio e jamais te desanimes. Um dia os resultados se darão e esses, sim, são os que mais importa.



Pelo Espírito: JOANNA DE ÂNGELIS
Psicografia: DIVALDO PEREIRA FRANCO
Do livro: ROTEIRO DE LIBERTAÇÃO

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Segue em frente





Nunca te surpreendas com o surgimento de dificuldades, no ministério a que
te afervoras.

Toda ação enobrecida gera simpatia entre os que se afeiçoam ao Bem.
Entretanto, produzem animosidade entre aqueles que preferem a vigência do
desequilíbrio e do mal.

Não te escuses, por isso mesmo, de levar o teu labor avante.

As tarefas de pequena monta, as fáceis, podem ser realizadas por qualquer pessoa,
até mesmo como forma de espairecimento.

Os serviços estafantes e desagradáveis, no entanto, pertencem aos idealistas
devotados, aos lutadores incansáveis.

Assim, não anotes queixas, nem relaciones problemas.

Cada etapa vencida faz parte da meta a ser conquistada.

Um passo à frente e uma ação em triunfo são avanços no programa a
executar.

* * *

Chocam-se as atitudes de beligerância entre os companheiros e aturdem-te reações
que os levam a assumir posições danosas ao trabalho.

Os homens ainda são as paixões que cultivam, todavia, continuando a merecer
o mesmo afeto e simpatia.

Estão despertando, sem possuírem, por enquanto, as condições características
dos servidores ideais.

Nem poderia ser diferente.

Muitos, ainda ontem, opunham-se tenazmente ao que ora aceitam e a transição mental
de uma para outra idéia ou opinião nem sempre faz-se acompanhada por uma real
mudança de atitude e de comportamento.

Há quem se afervore a um serviço, desde que esse esforço o promova; muitos apóiam
as realizações somente quando elas os beneficiam; inumeráveis trabalhadores apenas
cooperam com aqueles que se lhes submetem ao talante...

Sê tu quem ajuda, sem condições nem exigências.

Coloca o combustível da paciência e do amor na chama que arde no teu sentimento
espírita e prossegue.

Ninguém é obrigado a ajudar-te nem a compreender- te.

Tu, no entanto, deves a todos auxiliar e entender.

Desde que já consegues superar um pouco as tuas limitações e dificuldades, faze-te o
companheiro dos outros, ensinando sem palavras o que se deve fazer, como fazer e
para que fazer o bem sem descanso.


A multidão tem os seus líderes, que sempre são por ela devorados.

Respeita-os e opera ao lado dos que se acerquem de ti, sem prejuízo do teu
compromisso para com a Vida.

O dia se desenrola em apenas vinte e quatro horas, que são suficientes para
marcar presença e atuar no programa da Eternidade.

Vai, portanto, em frente, com tranqüilidade e fé.

[Joanna de Ângelis]
[Divaldo Franco]
[Roteiro de Libertação]
[Editora LEAL]

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Recuerdos de Santiago de Chile, años 1985 al 2000 (y temas relacionados)



Instituto de Cultura Oriental


"En donde no esté el Buda pasa rápidamente y no te detengas;
pero en donde él se encuentre, pasa aún más rápido..."
lunes 9 de febrero de 2009
Encuentros y desencuentros en el diálogo cristiano-budista. La situación en Chile


Gonzalo Ulloa-Rübke
Universidad Católica de Valparaíso - Chile
Introducción

En los últimos años, principalmente después del Concilio Vaticano II de la Iglesia Católica (1963-1965), ha aumentado ostensiblemente el interés de los teólogos católicos por las religiones asiáticas en general y, en particular por las distintas formas del Budismo. Las experiencias que podrían denominarse místicas, como por ejemplo el satori del Budismo Zen, o la “vivencia” de shunyata (vacío, kú) tanto en el Zen como en otras formas del Budismo, plantea a los cristianos algunos problemas teológicos que aún no han tenido una respuesta adecuada; sin embargo, más allá de una actitud crítica o apologética, se puede encontrar en algunos autores cristianos una confesada simpatía y atracción por las experiencias religiosas budistas, especialmente en lo que dice relación a los métodos de meditación u otras técnicas que permiten alcanzar determinados grados de profundización de la consciencia. No han faltado quienes han querido ver en las que podríamos llamar “psicotecnias” orientales una similitud con ciertos métodos de oración contemplativa utilizados por monjes cristianos, como por ejemplo el hesicasmo de los monjes ortodoxos griegos del Monte Athos, la oración de Jesús, también de los ortodoxos griegos y rusos, algunas enseñanzas de San Ignacio de Loyola y otros místicos cristianos.

Hemos utilizado la expresión “experiencias religiosas budistas”, conscientes de tocar un punto que suele ser controvertido en algunos ambientes, principalmente académicos, donde se niega al Budismo el carácter de religión, describiéndolo más bien como “un estilo de vida”, “una filosofía de vida”, “escuela de sabiduría”, o expresiones semejantes, no faltando quienes se refieren al Budismo como “una religión atea”, lo que evi- dentemente es una contradicción en los términos.

“La religión es tan difícil de definir como el arte. El concepto religión es, si no totalmente equívoco, sí análogo: incluye diferencia y semejanza. (....) En la religión se trata siempre de un 'encuentro vivencial con lo santo' (....), ya se entienda esta 'realidad santa' como potencia, potencias (espíritus, demonios, ángeles), Dios (personal), realidad divina (impersonal) o cualquiera realidad última verdadera (Nirvana, Shunyata, Tao). Por tanto, la “religión” se puede describir (....) de la siguiente manera: religión es la realización (en la doctrina, la moral y, generalmente, también en el rito) de una relación con algo que supera o abarca al hombre y su mundo, realización viva, social-individual que tiene lugar dentro de una tradición y de una comunidad. Esta relación se refiere siempre a una última realidad, verdadera como quiera que se la entienda (Dios, Absoluto, Nirvana, Shunyata, Tao). La tradición y la comunidad son dimensiones fundamentales de todas las grandes religiones; la doctrina, la moral y el rito son sus funciones fundamentales; la trascendencia (hacia arriba o hacia adentro, en el espacio o en el tiempo, como redención, iluminación o liberación), su objetivo fundamental”1

Nos hemos permitido esta larga cita para dejar establecida nuestra opinión a propósito del tema “¿Es el Budismo una religión?”, pues concordamos en todas sus partes con el autor del texto reproducido, aceptando, en consecuencia, que el Budismo puede legítimamente ser considerado una religión, por lo que se encuentra en igualdad de condiciones para entablar un dialogo fecundo con otras de las grandes tradiciones religiosas o sistemas de creencias de la actualidad.

Una buena síntesis de la actitud del cristianismo ante el Budismo la encontramos en la Declaración sobre las relaciones de la Iglesia con las religiones no cristianas (“Nostra Aetate”), del Concilio Vaticano II:

“En el Budismo, según sus varias formas, se reconoce la insuficiencia radical de este mundo mudable y se enseña el camino por el que los hombres, con espíritu devoto y confiado, puedan adquirir, ya sea el estado de perfecta liberación, ya sea la suprema iluminación, por sus propios esfuerzos o apoyados en un auxilio superior.(....) La Iglesia Católica nada rechaza de lo que en estas religiones hay de verdadero y santo. Considera con sincero respeto los modos de obrar y de vivir, los preceptos y doctrinas, que, aunque discrepan en muchos puntos de lo que ella profesa y enseña, no pocas veces reflejan un destello de aquella Verdad que ilumina a todos los hombres.”2

Sobre el telón de fondo de lo expresado en esta Introducción, pasaremos a continuación a establecer cuáles deberían ser las condiciones para que un encuentro inter-religioso o inter-cultural sea realmente un “diálogo” y no un “monólogo”. Establecido lo dicho, haremos una revisión panorámica de algunos de los encuentros más significativos entre el mundo occidental y las religiones del Asia no semítica desde la antigüedad hasta hoy.

Las condiciones del dialogo inter-religioso

En primer lugar es preciso afirmar que quien dialoga es el ser humano; esto que parece obvio, hay que establecerlo como presupuesto básico, pues el ser humano es el único ser sentiente que crea cultura e intercambia cultura. Dicho de otro modo, todo diálogo entre culturas o entre religiones debe comenzar por respetar la naturaleza humana, es decir, cuando hablamos de encuentro entre culturas o entre religiones, estamos hablando, en última instancia, de un encuentro entre grupos humanos, los que están formados por personas.

Así, pues, las condiciones del diálogo inter-religioso son las mismas condiciones que deben cumplirse en un diálogo entre personas. Estas condiciones son las siguientes.3

1.- Autoafirmación de sí mismo; esto significa que si la persona no se encuentra centrada en su “mismidad”, si no es fiel a sí misma, a su propia y personal identidad, entonces tendrá dificultades para abrirse a un “tú”, que a su vez quiere abrirse a ella; no se trata aquí de egoísmo o egocentrismo, sino solamente de reconocerse a sí mismo como persona.

2.- Reconocimiento del otro; esto significa que si la persona se autoafirma en su propia e íntima identidad, debe dar el paso siguiente: re-conocer al “otro” como un “tú”, es decir, como un ser que a su vez es persona poseedora de un centro interior, de una identidad propia e intransferible. Este acto de reconocimiento es algo más que un mero acto cognoscitivo. Implica un asumir al otro tanto en su ser como en su dignidad.

3.- Intercomunicación. Como el término lo insinúa, se trata de establecer una verdadera relación inter-personal, surgida de manera natural una vez que cada interlocutor se afirma en su propia identidad, como un “yo” frente a un “tú”; así, del encuentro de un “yo” con un “tú”, surge naturalmente el nosotros.

Lo anterior es muy importante, pues de hecho, cuando los cristianos experimentamos un encuentro de diálogo inter-religioso, por ejemplo con el Budismo, el “encuentro” no es, de ninguna manera, con “el Budismo en general”, o con “el concepto de Budismo”, sino con personas individuales, concretas, con nombre y apellido que “son budistas”, más exactamente, son “hombres a la manera budista”. Por esto es que un diálogo entre culturas o entre religiones, es, a fin de cuentas, un diálogo entre personas, “un intercambio de interioridades”, una relación “intersubjetiva”..

El encuentro oriente - occidente

Los primeros encuentros

Los primeros encuentros entre Oriente y Occidente en la antigüedad se dieron en la región del noroeste de India, escenario de continuos contactos e intercambios entre culturas diferentes. La antigua zona de Bactriana, al norte del actual Afganistán fue el “canal” por el que las poblaciones indias recibieron y asimilaron elementos de la cultura grecorromana a través del arte helenístico, que fue introducido por Alejandro Magno y sus tropas en el s. IV aC. La cultura helenística llegó también hasta el territorio de Gandhara, en la zona del alto Indo y Kabul, donde habitaban numerosos monjes budistas, quienes aprendieron a conocer la cultura occidental en su contacto con los ejércitos de mercenarios formados por romanos, griegos y hombres de otros pueblos mediterráneos y del Asia Menor; de esa mezcla de culturas nació el “arte greco-indio” o arte de Gandhara, de gran influjo hasta el s. V dC. El arte de Gandhara se destaca por presentar la figura de Buddha más “humanizada”; se hace más frecuente la figura del Boddhisattva, ejemplo de caridad activa y de piedad humana, en lugar de complejos símbolos que intentan representar el Nirvana o el éxtasis místico como en otras formas del arte búdico.

Otros encuentros se dieron también en Egipto, en la ciudad de Alejandría, en los siglos inmediatamente anteriores y posteriores al advenimiento del cristianismo. Alejandría fue un centro cultural de gran importancia, donde se daba gran valor la herencia espiritual tanto de Asia Menor como de la India: según crónicas cuya autenticidad no ha sido comprobada, se habla de la presencia allí de ascetas hindúes, quizás budistas. No es el caso tratar ahora, dados los límites de esta comunicación, de la probable influencia “de ida y vuelta” entre algunos aspectos de la ascética hindú y budista y la doctrina mística cristiana de la vía negativa o “apofática”, es decir, aquella doctrina por la cual se niega asignar al ser divino atributos positivos, conceptos y categorías, prefiriendo la negación, por ejemplo, enfatizar su carácter innominado e inefable.4

Habría que añadir los encuentros, hacia finales de la Edad Media, del veneciano Marco Polo y de misioneros franciscanos con el budismo chino en los siglos XIII y XIV; a los misioneros cristianos impresionó mucho la vida austera y ascética de los monjes budistas, formándose de ellos la mejor impresión.

Encuentros en los tiempos modernos

Los encuentros Oriente-Occidente en los tiempos modernos, concretamente con el Budismo, tuvieron lugar desde el s. XVI, con la llegada de San Francisco Javier al Japón, quien al desembarcar en Kagoshima, en la sureña isla de Kyushú, visitó un templo Zen, entablando una amistosa relación con el Abad Ninshitsu5 . En los tiempos siguientes, hay múltiples testimonios de disputas y controversias filosóficas y teológicas entre misioneros cristianos y monjes budistas, las que fracasaron por el tono apologético que daban los cristianos a sus argumentos y por no alcanzar a comprender las características de la mística budista, a las que atribuían un carácter nihilista. Además de Francisco Javier, hay que mencionar la gran labor de acercamiento con el budismo y con otras religiones asiáticas realizada por misioneros como los padres Odorico de Pordenone, franciscano, en China en el siglo XIII, Mateo Ricci, jesuita, en China y Japón, en el siglo XVI, los padres Ippolito Desideri y Antonio de Andrade, en Tibet (siglo XVII), el padre Alexandro Valignano, jesuita, en Japón en el siglo XVII, padre Roberto de Nobili, jesuita, en India, en el siglo XVII, y muchos más que al igual que los mencionados, escribieron crónicas de viajes y comentarios de sus experiencias de inculturación del cristianismo y de diálogo con los creyentes del taoísmo, del budismo y del hinduísmo. Muchos de ellos no se limitaron a predicar el Evangelio de Cristo, sino que se interesaron muy seriamente en conocer las costumbres, la cultura y la religión de los pueblos que los acogían. Sin embargo, hay que decir también que sus esfuerzos e interés en el diálogo interreligioso no siempre fueron bien comprendidos por las autoridades de sus respectivas órdenes religiosas, y en este sentido podría pensarse que no era aún el tiempo propicio para que dichos esfuerzos fructificaran adecuadamente en la mentalidad europea de la época.

Para terminar este breve panorama de los encuentros modernos entre el budismo y el cristianismo, reseñaré algunos acontecimientos especialmente significativos en las dos últimas décadas, la mayoría de ellos por iniciativa del Centro para la Religión y la Cultura, de la Universidad Nanzan, institución católica dirigida por la congregación del Verbo Divino en la ciudad de Nagoya, Japón. El lema que inspiró las realizaciones a las que me referiré fue: “No se trata tanto de estudiar y comparar, cuanto de vivir y de encontrarse”.

En 1979, veinticinco representantes de varias escuelas del budismo japonés y dos sacerdotes del Shinto fueron a Europa, pasando veinte días en monasterios de monjes benedictinos y trapenses, participando lo más completamente posible en la vida diaria de los monjes cristianos.

Al mismo tiempo, se organizaron en varias ciudades europeas exposiciones de pintura Zen y conferencias públicas sobre las relaciones entre el budismo Zen y el cristianismo, así como muestras de diferentes artes inspiradas por el espíritu del Zen. Las ciudades visitadas fueron Paris, Bonn, Amsterdam, Bruselas, Colonia y Munich. La peregrinación culminó en Roma con un cordial encuentro con el Papa Juan Pablo II y una reunión de evaluación final. Al comentar la iniciativa, el Papa dijo que era “un acontecimiento que hace época en la historia del diálogo interreligioso”.

En 1983, quince monjes católicos y dos monjas participaron por quince días en la vida de monasterios del budismo Zen en Japón.

En 1987 se realizó la tercera experiencia de este tipo. Entre el 23 de agosto y el 16 de septiembre, diecisiete monjes Zen fueron huéspedes, divididos en seis grupos, de monasterios benedictinos en Francia, Holanda, Italia, España, Alemania e Inglaterra. Previamente a su partida, en Kyoto, habían asistido a conferencias sobre el cristianismo y el monacato cristiano. Terminados los ejercicios espirituales con los monjes benedictinos, fueron recibidos una vez más por el Papa Juan Pablo II, reuniéndose después en una localidad italiana para realizar una reflexión en común sobre la experiencia hecha. El abad Gensho Ozumi, que era el responsable de todo el grupo japonés, declaró encontrarse totalmente satisfecho por los progresos hechos en vista de una mejor comprensión entre budistas y cristianos6 . Estas experiencias de intercambio entre monjes cristianos y budistas ha continuado hasta la actualidad, enriqueciendo la mútua comprensión.

En los últimos diez años han continuado los encuentros cristiano-budistas, fruto de diferentes iniciativas y circunstancias. Algunas de ellos por iniciativa del Pontificio Consejo para los No-Cristianos, de la Santa Sede católica, en Roma. Otros, fruto de iniciativas de instituciones académicas como la citada Universidad Nanzan en Japón, la Escuela de Estudios Orientales de la Universidad del Salvador, de Buenos Aires, del Centro de Estudios de Asia y Africa, del Colegio de Mexico, etc. En Valparaíso, Chile, la Universidad Católica de Valparaíso ha recibido en varias oportunidades a Lamas del budismo tibetano que han dictado conferencias, y a monjes del budismo Zen que también han dictado charlas y dirigido talleres de meditación en dicha Universidad.

Especial mención merece, por la publicitada actualidad del personaje, la invitación que hizo al Dalai Lama la Asociación Internacional para la Meditación Cristiana, con sede en Londres, y presidida por el monje benedictino J. Laurence (osb). La mencionada Asociación fue fundada por el benedictino John Main en la década del 60 con la finalidad de promover entre los cristianos un método de oración contemplativa basado en la tradición de los Padres del Desierto, como una manera de ofrecer una alternativa frente las técnicas orientales de meditación tan en boga en Occidente. Habiendo comenzado en Londres con un pequeño grupo de seguidores laicos , hoy la Asociación para la Meditación Cristiana está extendida en gran 'parte del mundo, incluído el lejano Oriente. Habiendo fallecido el Padre Main en 1982, en su homenaje se creó el “Seminario John Main”, que cada año recibe a especialistas en temas de teología y espiritualidad cristiana en una perspectiva de apertura y diálogo con sistemas de creencias diferentes del cristiano. En 1996 se invitó por vez primera a un representante de una tradición religiosa ajena al ámbito judeo-cristiano: en efecto, el Dalai Lama, quien aceptó de inmediato la invitación, es cabeza espiritual y política de los tibetanos, y como tal representa al Lamaísmo, nombre con que se conoce al Budismo tal como se desarrolló en el Tibet. Así, pues, en el “Seminario John Main” de 1996 se propuso al Dalai Dama una serie de cinco textos del Nuevo Testamento, invitándolo a comentarlos libremente desde la perspectiva budista. El desarrollo del contenido del Seminario, que se extendió por varios días, fue publicado íntegro, primero en inglés y casi de inmediato en castellano, permitiendo seguir paso a paso no sólo los sorprendentes comentarios del Dalai Lama a los textos evangélicos, sino también la interacción de los panelistas de cada sesión, tanto entre ellos como con el ilustre invitado. El libro incluye las intervenciones del P. Laurence en su calidad de anfitrión, así como dos capítulos finales, uno con la presentación de “la perspectiva cristiana” y el otro con “la perspectiva budista”, con los respectivos glosarios de términos claves en una y otra religión. Es un libro para reflexionar7 .

La importancia del diálogo

La reseña de algunos significativos encuentros entre cristianos y budistas que hemos presentado más arriba, es una demostración no sólo de la factibilidad del diálogo, sino también de los frutos de alta “calidad” espiritual que recogen los participantes. La vieja frase “no se puede amar lo que no se conoce” debería ser uno de los lemas de tales encuentros. El encuentro dialogante con “el otro”, cumplidas las condiciones que hemos enumerado antes, no puede sino beneficiar y enriquecer a quienes participan de esa experiencia. Además, el descubrimiento de la existencia de vivencias religiosas diferentes a la propia, incentiva una actitud de humildad ante el misterio de “lo santo”, abriendo el corazón a la comprensión, la acogida y la tolerancia respecto de quienes guían sus vidas según sistemas de creencias y prácticas a veces muy diferentes de las personales.

En estos días en que la humanidad se acerca al inicio de un nuevo siglo según el calendario de la Era Común, si miramos al pasado, vemos tantos dramas y dolorosas experiencias de guerras fratricidas que han jalonado la historia de la humanidad , que pareciera que tal es su sino, su fatal destino. Sin embargo, vemos también que en nuestra época se han ido estrechando y aumentando los vínculos entre los pueblos, entre las culturas y las religiones. Al decir de un autor europeo, el logro de la paz mundial no se encuentra en la firma de solemnes tratados internacionales de desarme por parte de los gobiernos o de alianzas políticas o económicas, sino en la medida que las diferentes religiones aprendan a comprenderse y a cooperar mútuamente, contribuyendo así a la realización de los grandes ideales de la humanidad y a la paz mundial8 .

La importancia del diálogo interreligioso, entre budistas y cristianos radica entonces en que de esa manera se contribuirá eficazmente a la armonía y la concordia entre personas que buscan la Verdad de diferentes maneras. Los hombres de buena voluntad saben, además, que hay un misterioso vínculo entre la aparentemente anónima acción de hombres que mediante pequeños gestos apuestan “a favor de la evolución”, es decir, del plan divino, y la irradiación de tales actos hacia el entorno social, y, por qué no decirlo, también hacia lo mundial y cósmico. Confucio decía que “cuando hay paz en el corazón, hay paz en la familia, y cuando hay paz en la familia, hay paz en la nación, y, cuando hay paz en la nación, hay paz en el mundo”.

Terminaremos citando un párrafo que nos ha parecido iluminador:

“El diálogo religioso entre budistas y cristianos no sólo invita a la reflexión y ofrece oportunidad de reconsiderar el pasado, la historia, sino que constituye un motivo para afrontar el futuro. Entre las características peculiares de nuestra época se cuenta el hecho de que todas las religiones se han responsabilizado en mayor grado de cara al futuro. Y ello no sólo en el sentido de una acomodación a las tareas futuras, que sólo podrán afrontar modernizándose. Las religiones se sienten también afectadas por la visión de un futuro nuevo para la humanidad. Al mismo tiempo, parece como si las religiones hubieran de aportar una contribución indispensable a la forja y configuración de ese futuro nuevo, justo porque se nutren del fondo primero y radical y a él apuntan. El diálogo interreligioso muestra ser forjador de futuro. Se está abriendo el horizonte de un nuevo futuro, y el diálogo de todos los hombres religiosos es tal vez una de las mayores esperanzas de la humanidad”9

Los desencuentros

Paralelamente a las enriquecedoras experiencias históricas del encuentro dialogante entre el Budismo y el Cristianismo, se ha dado también en la historia del pasado, y lamentablemente también en nuestros tiempos, la no muy feliz experiencia de los desencuentros. Y, más triste aún, es reconocer que los desencuentros han sido -y son- provocados por la incomprensión -muchas veces prejuiciosa e intolerante-, de las religiones monoteistas, entre ellas el Cristianismo.

El punto doctrinal del Budismo que se considera clave en las objeciones que algunos sectores del Cristianismo oponen al Budismo es la doctrina de anatta (anatman), es decir, la negativa del Budismo, principalmente en los textos primitivos, a reconocer algún grado de consistencia o peso ontológico al “Yo” o “alma”.

Algunos ejemplos:

“No hay luna en el agua; la luna que se ve reflejada es provocada por el agua pura. Todas las cosas nacen de la causalidad y son fenoménicas, pero la gente ignorante se aferra a ellas como si fueran reales.” (Fr. del Mulajatahridayabhumidhyana).

“Todos los mundos son como una llama vacilante; son como una sombra, como un eco, un sueño; son como una creación mágica” (Del Upasakasilasutra).

Muy significativos son los versos atribuidos a Nagarjuna, conocidos como Mahayanavimshika (La veintena del Mahayana)10 :

1.- Rindo homenaje a Buda,

cuyo poder es impensable,

cuya mente carece de apegos;

y quien, por compasión, predicó el dharma

que no puede ser expresado en palabras.

2.- Los Budas y los seres,

que no surgen con ser propio

ni se extinguen realmente,

son como el espacio,

tienen una sola característica común.

……………………………………………

4.- Se considera que todos los seres

son, por su naturaleza propia,

semejantes a una imagen reflejada;

son puros;

su naturaleza propia es calma;

carecen de dualidad;

semejantes a la realidad absoluta.

5.- La gente del común,

imaginando la naturaleza de atman

en lo que no es un atman,

el placer y el sufrimiento,

las intuiciones sobrenaturales,

todo para ella existe realmente.

……………………………………

20.- Pensando que existen

el placer y un atman eternos

en los seres que carecen de ser propio,

los necios vagan en este océano de la existencia

envueltos por la tiniebla del error.”

A esta doctrina de anatta, el Cristianismo responde con la antropología originada en la doctrina aristotélica asumida por la escolástica medieval cristiana, principalmente en la figura de Santo Tomás de Aquino, la que afirma que el ser humano es poseedor de un alma individual, creada por Dios, y que tiene los atributos de ser substancial, espiritual, e inmortal; esta alma o “yo” subsistente está unida al cuerpo de manera intrínseca y substancial.

Lamentablemente, una sana y enriquecedora confrontación académica es muchas veces desvirtuada y verdaderamente pervertida al desfigurarse con elementos de prejuicios, originados éstos, a su vez, en el desconocimiento e incomprensión de la sabiduría del Dharma Budista. Tales prejuicios se expresan a veces tachando al Budismo en general, o a grupos budistas de “sectas”, en el sentido peyorativo y despectivo que tal vocablo asume hoy en el contexto de las Iglesias Cristianas históricas (el Catolicismo Romano, las Iglesias Orientales Ortodoxas, y las numerosas Iglesias derivadas de la Reforma Luterana del siglo XVI).

La realidad budista en Chile

La compleja y variopinta realidad budista está representada en Chile por catorce grupos repartidos en ocho ciudades del norte, centro y sur del país:

1.- Centro Tibetano de Viña del Mar

Avda. Valparaíso 982.- Viña del Mar. Chile

2.- Centro Zen

Latorre 1076. El Retiro. Quilpué. Chile

3.- Centro Tibetano de Valparaíso

Calle Pudeto 450. Valparaíso. Chile

4.- Centro Drikung Kagyu

Casilla 156-9. Santiago de Chile

5.- Centro de Difusión Budista

Tel.: (56)(2) 2047025

6.- Centro Zen. Red de Indra

Calle Huérfanos 1160, of. 903. Santiago de Chile

7.- Centro Zen (Instituto de Cultura Oriental)

Calle Luis Thayer Ojeda 390. Providencia. Santiago de Chile

8.- Centro Zen

Tel. (56)(2) 646 63 31 (Paulina)

Tel.: (56)(2) 286 10 56 (Christian)

9.- Centro de Meditación - Aprendizaje Shambala

Calle Bremen 239. Ñuñoa. Santiago de Chile

10.- Centro de Autosanación Sangye Menkghang

Calle Bombero Nuñez 357. Santiago de Chile

11.-Centro Drikung Kagyu

Calle Yumbel 591.Casilla de Correos 180.Linares (VII Región). Chile

12.- Centro Drikung Khagyu

Pasaje Mendiburu, Casa 379.Sector Los Lirios.Concepción (VIII Región). Chile

13.- Centro Drikung Kagyu-Temuco

E-mail: tbonta@entelchile.net

14.- Centro Drikung Kagyu “Chamspa Ling”. Casilla de Correos 63. Pucón (IX Región). Chile


En Chile se edita, además, la revista SIDHARTA, “revista de budismo sin fines de lucro, de circulación nacional. Su propósito es difundir la riqueza espiritual y artística oriental desde la perspectiva budista y corrientes afines”.

¡Paz y Bien para toda la Humanidad! ¡Paz y Bien para todos los seres sentientes!

Bibliografia Utilizada:

CONCILIO VATICANO II, Constitucioness, Decretos, declaraciones y Legislación posconciliar, Ed. Católica, Biblioteca de Autores Cristianos (BAC), Madrid, 1965.

DUMOULIN, HEINRICH, Encuentro con el budismo, Ed. Herder, Barcelona, 1982.

ELIADE, M., Y KITAGAWA, Metodología de la historia de las religiones, Paidós, Buenos Aires, 1967.

MASUTANI, FUMIO, A comparative study of Buddhism and Christianity, CIIB Press, Tokyo, 1959.

QUILES, ISMAEL, Filosofía Budista, Troquel, Buenos Aires, 1968.

YOSHINORI, TAKEUSHI, The heart of Buddhism, Crossroad, New York, 1983.

Las referencias a los artículos de revista citados se han dado completas en las notas.

Notas Bibliograficas:

1 KÜNG, HANS, “Debate sobre el término religión”, en rev. Concilium, n. 203 (1986), p.7 y ss.

2 O.c., nº 2. Las negritas son nuestras.

3 En lo que se refiere a las condiciones del diálogo, sigo a Ismael Quiles (sj), “¿Es posible el diálogo entre las culturas de Oriente y Occidente?, en rev. Oriente-Occidente, IV, nº 1 (1983), Bueno Aires, p. 15 y ss.

4 Cfr. HEINRICH DUMOULIN, Encuentro con el Budismo, p. 16 y ss.

5 Ibid., p. 23

6 WALTER GARDINI,“El Centro para la Religión y la Cultura, de la Universidad Nanzan,, en Revista Oriente-Occidente VIII, nº 1-2 (1987), Buenos Aires, p. 195 y ss.

7 DALAI LAMA, El Buen Corazón: una perspectiva budista de las enseñanzas de Jesús, Editorial Norma, Barcelona, 1997.

8 F. HEILER, “La historia de las religiones como preparación para la cooperación entre las religiones”, en M. ELIADE Y J. KITAGAWA, Metodología de la historia de las religiones, p. 197.

9 H. DUMOULIN, Encuentro con el budismo, p. 190.

10 Los versos que se citan corresponden a la traducción de Fernando Tola y Carmen Dragonetti publicada en la Revista de Estudios Budistas, Año II, Nº 3 (abril-septiembre 1992, Mexico, Buenos Aires), pp. 141-153.

CRISTIANOS Y BUDISTAS: COMUNIDADES DE PERDÓN Y COMPASIÓN

MENSAJE POR EL VESAKH 1998


Me da gran placer, como Presidente del Pontificio Consejo para el Diálogo Interreligioso, presentarles una vez más, mis saludos de lo más hondo del corazón en la ocasión del Vesakh, la fiesta en la cual conmemoran con grandes festejos la vida de Gautama Siddartha Buda.

Esta fiesta ofrece una oportunidad para los cristianos a visitar a sus vecinos budistas y amigos a intercambiar saludos, y esto ayuda a fortalecer las garantías de amistad que ya existen y crear nuevas. Este mensaje anual por lo tanto llega a ser un puente entre los budistas y los cristianos el cual es constantemente siendo construido y consolidado. Agradezco a Dios por esto y oro, por mi parte, que las relaciones entre cristianos y budistas puedan continuar creciendo más fuerte.

En un trienio los pueblos de todo el mundo celebrarán la llegada de un nuevo milenio. Para los cristianos el Gran Jubileo del Año 2000 conmemorará el Nacimiento de Jesucristo. Para nosotros, como el Papa Juan Pablo II ha dicho “este tiempo de expectación es un tiempo de reflexión, invitándonos a hacer una evaluación, como fuera, del rumbo de la humanidad a la vista de dios, el Señor de la historia”. Haciendo eco a este llamado de Su Santidad, quisiera invitar a los budistas y cristianos a ponernos juntos en camino a un verdadero peregrinar de la paz. Comenzando desde la situación concreta en la cual nos encontramos, busquemos la paz a lo largo de sendas de perdón y volcarnos sobre el patrimonio genuino de nuestras tradiciones religiosas.

Una y otra vez el Dhammapada nos recuerda de las palabras de Buda las cuales son inspiradas por la lógica de la no-violencia, la compasión y el amor. Él dice: “Entre aquellos que odien, bendecidos seamos quienes vivimos sin odio, en medio del pueblo que odia, permanezcamos libres del odio (DH. 197) y otra vez, “el ganador engendra odio y el perdedor mora en la angustia; el hombre pacífico descansa tranquilo abandonando simultáneamente tanto el ganar y el perder” (Dh. 201).

En medio de las situaciones de nuestro mundo marcado por la venganza, el odio violento y las guerras destructivas necesitamos encomendar a la gente a pedir y otorgar perdón porque él por su naturaleza es liberador. “El perdón, es forma más verdadera y elevada es un acto libre de amor. Pero precisamente porque es un acto de amor, tiene su propia exigencia intrínseca: la primera de la cual es respecto a la verdad... Donde las mentiras y la falsedad son observadas, ahí la sospecha y la división florece... Otro requisito esencial para el perdón y la reconciliación es la justicia. No hay contradicción entre el perdón y la justicia. El perdón ni elimina ni disminuye la necesidad de la reparación que la justicia requiere, pero busca integrar a los individuos y grupos en la sociedad, y a los Estados y en la comunidad de las Naciones (Papa Juan Pablo II, Mensaje para el Día Mundial de la Paz, 1 de enero de 1997) ¿No podríamos quienes pertenecemos a las comunidades budistas y cristianas reunirnos más frecuentemente a fin de recordar a nuestros respectivos miembros de la importante contribución al que todos somos llamados a hacer a la paz mundial por llegar a ser gente de compasión y perdón? Al extenderles, en nombre de los católicos en el mundo, deseos cordiales de paz y gozo, renuevo la expresión de mi amistad.

Cardenal Francis Arinze
Presidente
[Traducción: Alejandro Mologni]

CRISTIANOS Y BUDISTAS: JUNTOS EN LA ESPERANZA

MENSAJE POR EL VESAKH 1998

Estimados hermanos budistas:

1. En ocasión del Vesakh, el cual conmemora la Natividad de Sakyamuni Buda, deseo expresarles, en mi competencia como Presidente del Pontificio Consejo para el Diálogo Interreligioso, los mejores deseos de los católicos de todo el mundo.

2. Estoy feliz de decir que el diálogo encaminado entre budistas y cristianos se distingue por los esfuerzos de encontrar al nivel de la experiencia religioso. Tanto el Budismo y el Cristianismo enfatizan la “dimensión contemplativa” en su práctica de la religión. Desde 1979, a través del “Intercambio Espiritual Intermonástica” y el “Programa de Hospitalidad Monástica”, los budistas y cristianos que están comprometidos en la vida contemplativa a través de sus respectivas disciplinas monásticas se han comprometido en el encuentro donde el diálogo con profundidad es posible. Este esfuerzo es verdaderamente encomendable.

3. Es la esperanza de una nueva vida que ha estado en la fuente de nuestro diálogo, a pesar de nuestro entender de esta nueva vida difiere. Para nosotros cristianos, la nueva vida debe ser vista y encontrada únicamente en Jesucristo. Jesús indicó el camino cuando dijo: “Yo soy el camino, la verdad y la vida” (Juan 14,6). Él nos enseñó no únicamente a comprometernos en la venganza pero a lugar contra el mal por el bien. Él dijo: “Ustedes han aprendido lo que les fue dicho: Ojo por ojo y diente por diente. Pero yo les digo esto: ofrezcan al malvado ninguna resistencia. Por el contrario, si alguno les golpea en la mejilla derecha, ofrézcanle también la otra (Mateo 5, 38-39). Este me hace pensar del Venerable Maha Ghosananda interpretando una de las enseñanzas de Buda: “Cuando estemos equivocados, debemos dejar a un lado todo resentimiento y decir: ‘Mi mente no será molestada. Ninguna palabra enojada ser escapará de mis labios; permaneceré amable y amigable, con amorosos pensamientos y ninguna malicia secreta’”.

4. La esperanza nos recata de la falta de coraje. Estamos habilitados para construir a nuevo al percibir alrededor nuestro numerosos “signos de esperanza”: la creciente solidaridad entre pueblos en nuestro tiempo, especialmente con el pobre y el desterrado, el deseo de justicia y paz, el servicio voluntario, la vuelta a la búsqueda por la trascendencia, un reconocimiento de la dignidad humana y de los derechos que fluyen desde ella, la atención al medio ambiente, etc. Deseo mencionar aquí un signo particular de esperanza, el cual el Papa Juan Pablo II ha subrayado, principalmente en el diálogo interreligioso.

5. Pueblo de la esperanza somos, al mismo tiempo, realistas quienes no cierran sus ojos a la realidad con todos sus aspectos positivos y negativos. No podemos tornar un ojo ciego a las dramáticas crisis de nuestro mundo: las guerras entre diferentes países, guerras civiles, el terrorismo en todas sus formas, la injusticia la cual por siempre ensancha el intersticio entre ricos y pobres, hambrientos, la falta de abrigo, el desempleo, especialmente entre la juventud, la globalización sin solidaridad, la carga pesada de la deuda externa, el problema de las drogas, la inmoralidad, el aborto. La lista podría extenderse. No obstante la pequeña lámpara de esperanza debe permanecer siempre encendida, brillando sobre las sendas que guían a la humanidad a un mejor futuro.

6. Nosotros cristianos y budistas, embarcados en nuestras respectivas sendas espirituales podemos trabajar juntos para dar creciente esperanza a la humanidad. Primeramente debemos aceptar nuestras diferencias y mostrar a los demás el mutuo respeto y amor verdadero. Esto nos presentará más creíbles, y será para la humanidad un signo próximo de esperanza en la suma de aquellos en la cual y ya existe.

7. Es en este espíritu que les envío una vez más, queridos amigos budistas, mis mejores deseos por la fiesta del Vesakh.

Cardenal Francis Arinze
Presidente
[Traducción: Alejandro Mologni]

SOB A PROTEÇÃO DE DEUS




Senhor Jesus, aqui reunidos sob a proteção de Deus, elevamo-nos até Vós, não para pedir, mas, sim, para agradecer, pois, simples e humilde, não tendo uma campa para repousar, repousaste no colo de toda a Humanidade, como irmão, como companheiro. Às vezes, Jesus, tivestes de multiplicar os pães, para que no mundo houvesse menos famintos. Em outras ocasiões, Senhor, mitigastes a sede, não só da samaritana, mas das almas mais sedentas de paz e de amor. Caminhaste, Senhor, por caminhos tortuosos, tirando com as próprias mãos as pedras e os espinhos, aliviando para os Vossos irmãos as pesadas jornadas. Senhor Jesus, tivestes de Vos curvar carregando a cruz, demonstrando-nos que, quando amamos, o jugo é leve e o fardo suave.

Muitas vezes, recitastes o Pai Nosso, um hino de agradecimento Àquele que e Poder e Bondade. Hoje, recitamos bem baixinho esta prece na qual os nossos lábios, com imperfeição, tentam dizer o que nossos corações desejam que seja ouvido por Vós.

Meigo Senhor, graças Vos damos pelo amor e pelo exemplo de fé legado a todos nós, Espíritos em evolução.

Assim seja!


Pelo Espírito: Luiz Sérgio
Do livro: Rios de Oração
Psicografia: Irene Pacheco Machad

Viver é amar





Caminhas, na Terra, experimentando carência afetiva e aflição, que
acreditas não ter como superar.

Sorris, e tens a impressão de que é um esgar que te sulca a face.

Anelas por afetos e constatas que a ninguém inspiras amor,
atormentando- te, não poucas vezes, e resvalando
na melancolia injustificável.

Planejas a felicidade e lutas por consegui-la, todavia, descobre-te a
sós, carpindo rude angústia interior.

Gostarias de um lar em festa, abençoado por filhos ditosos e um
amor dedicado que te coroassem a existência com os louros da felicidade.

Sofres e consideras-te desditoso.

Ignoras, no entanto, o que se passa com os outros, aqueles que se te
apresentam felizes, que desfilam nos carros do aparente triunfo,
sorridentes e engalanados.

Também eles experimentam necessidades urgentes, em outras áreas, não menos
afligentes que as tuas.

Se os pudesses auscultar, perceberias como te invejam alguns daqueles cuja
felicidade cobiças...

A vida, na Terra, é feita de muitos paradoxos. E isto se dá em razão de
ser um planeta de provações, de experiências reeducativas, de
expiações redentoras.

Assim, não desfaleças, porquanto este é o teu carma de solidão.

Faze, desse modo, uma pausa, nas tuas considerações pessimistas e muda
de atitude mental, reintegrando- te na ação do bem.

O que ora te falta, malbarataste.

Perdeste, porque descuraste enquanto possuías, o de que agora tens
necessidade.

A invigilância levou-te ao abuso, e delinqüiste contra o amor.

A tua consciência espiritual sabe que necessitas de expungir e de
reparar, o que te leva, nas vezes em que o júbilo te visita, a retornar
à tristeza, rememorar sofrimentos, fugindo para a tua solidão...

Além disso, é muito provável que, aqueles a quem magoaste, não se
havendo recuperado, busquem-te, psiquicamente, assim te afligindo.

Reage com otimismo à situação e enriquece-te de propósitos superiores,
que deves pôr em execução.

Ama, sem aguardar resposta.

Serve, sem pensar em recompensa.

O que ora faças no Bem, atenuará, liberará o que realizaste
equivocadamente e, assim, reencontrar- te-as com o amor, em nome d'Aquele que
permanece até agora entre nós como sendo o Amor não amado, porém, amoroso
de sempre.


[Joanna de Ângelis]
[Divaldo Franco]
[Viver é Amar]
[Editora LEAL]

domingo, 19 de abril de 2009

LA VIDA EMOCIONAL DE LAS PLANTAS





http://www.es.clearharmony.net/articles/200403/2560.html

Aristóteles pensaba que las plantas tenían un alma. Charles Darwin comparaba algunas partes de una planta a un cerebro. Una vez tocó el fagot delante de su mimosa púdica para intentar (sin éxito) hacer mover las hojas. En cuanto a Goethe, que no era solamente poeta sino también botánico y director de las minas del Ducado y de Sajonia Xeimar, hizo descubrimientos fundamentales sobre la metamorfosis de las plantas y entreveía un conjunto espiritual detrás de su forma material.
A priori estas aserciones no parecen muy racionales pero numerosas experiencias, poco conocidas de la opinión pública, vienen a apoyar estos hechos. En efecto, varias observaciones realizadas en varios países, revelaron un mundo desconocido y misterioso, en el cual las plantas sufren, experimentan emociones, leen el pensamiento humano e intentan comunicar con nosotros.

Todos los elementos que siguen se tomaron de un artículo de Alexandre Dorozynskie publicado en la sección Botánica de la famosa y muy seria revista científica "Science et Vie" (Ciencia y Vida):

El acontecimiento que parece haber contribuido más que otros al renacimiento del interés que llevó a la ciencia a este mundo misterioso se produjo en Nueva York en 1963, en las oficinas de un experto de la detección de mentiras, Cleve Backster, asesor para la policía de New York. Uno de los parámetros que tiene en cuenta la detección de mentiras es la resistencia galvánica de la piel. Un día, por impulso, o curiosidad intelectual, o quizá porque no tenía nada que hacer, Backster colocó los electrodos de su detector de mentiras sobre una hoja de dragonnire, o dracaena, una planta de interior que su secretaria había comprado. Luego, regó la planta.

Se esperaba que el galvanómetro (tras un mayor contenido de agua) indicara una resistencia más baja a la corriente eléctrica, pero fue lo contrario lo que precisamente se produjo. Perplejo, Backster se preguntó entonces lo que pasaría si la planta "sufría". Decidió quemar, con su encendedor, la hoja misma sobre la cual había colocado los electrodos. Cuál no fue su sorpresa, en el momento en que tomaba su decisión y antes de extraer el encendedor de su bolsillo, ver la aguja registradora saltar repentinamente, para indicar una mayor conductividad superficial. El trazado gráfico le recordaba curiosamente al de un hombre cuando se le coloca una pregunta-trampa o cuando se lo amenaza.

Testigos de cargo y detector de mentiras

De experiencia en experiencia, realizadas con una instrumentación refinada, Backster se convenció de que las plantas percibían los sentimientos humanos y que experimentaban algo como sentimientos hacia su dueño. Una experiencia especialmente espectacular, en la cual participaron algunos agentes de la policía de New York, parecía poner de manifiesto que las plantas tienen también una memoria.
Seis personas, con los ojos vendados, tomaban de un sombrero un papel doblado. Sobre uno de los papeles se redactaba el orden de arrancar y destruir una de las dos plantas que se encontraban en la habitación. El crimen se perpetraba a continuación en secreto, sin que ni las personas, ni él mismo Backster, supieran quien era el culpable; el único testigo era la otra planta, la que no se destruía.

A continuación, se fijaban electrodos sobre la planta testigo y los sospechosos desfilaban ante ella de uno en uno. Se observó que cuando el culpable se acercaba, la aguja del galvanómetro se volvía loca. Una de dos: o bien "reconocía" a aquél que había matado a uno de los suyos, o bien ella percibía, por una clase de telepatía, la culpabilidad que se intentaba disimular. En cualquier caso, se desenmascaraba al criminal.

En otra experiencia, que fue muchas veces repetida delante de jurados científicos, Backster conseguía transformar una planta en detector de mentiras. Se colocaban algunos electrodos sobre una planta y un hombre - sin electrodos - se sentaba ante ella. Backster decía al hombre que iba a citarle una serie de años preguntándole si correspondían a su fecha de nacimiento y que era necesario siempre responder "no". Invariablemente, Backster podía adivinar el año de nacimiento - que correspondía sobre el gráfico a una curva galvánica bien señalada.

Otra experiencia, realizada por Backster para eliminar todo factor humano y subjetivo, consistía en colocar en una habitación cerrada a algunos camarones vivos en una bandeja basculante. Cuando la meseta oscilaba (en ausencia de toda intervención humana) los camarones caían en una cacerola de agua hirviendo. En una habitación vecina, cerrada también, una planta conectada sobre galvanómetro emitía en el momento de la muerte de los camarones un trazado repentinamente turbulento.

El trazado era diferente de el que registraba una emoción y Backster se preguntó si no correspondía a una clase de percepción por un grupo de células de la muerte de otro grupo de células. Nuevas experiencias le permitieron establecer que la misma forma de reacción se encontraba en la muerte "percibida" por la planta, de bacterias, levaduras, distintos cultivos, amebas, células sanguíneas, y espermatozoides.
Esta última experiencia recuerda la de investigadores soviéticos, que demostraron que células vivas se podían "comunicar" a través de una pared de cuarzo. En realidad, observan los autores, parece que estas comunicaciones no se hacen por medio de ondas electromagnéticas, ya que no son interrumpidas ni por una caja de Faraday, ni por una pared de plomo.

Parecería incluso que cuando una "empatía" (a falta de otro término) (facultad intuitiva de ponerse en el lugar de otro, de percibir lo que experimenta) se establece entre una planta y su dueño, ni la distancia, ni los obstáculos paran la "relación". Experiencias durante las cuales el trazado de plantas se registraba mientras que el "dueño" viajaba, mostraban sobresaltos galvánicos correspondiendo a los momentos mismos de las distintas aventuras del viaje. Pierre Paul Sauvin, ingeniero electrónico americano, constató, volviendo a entrar en su laboratorio, después de un fin de semana en el campo, durante el cual la actividad galvánica de sus plantas se registraba automáticamente, de los paroxismos que correspondían al mismo momento de sus jugueteos amorosos con una amiga.

Los investigadores soviéticos acumularon una masa importante de datos, de las que la inmensa mayoría fue sistemáticamente rechazada en Occidente, pero las que estimularon algunas experiencias, en particular, en los Estados Unidos.

Células que comunican entre ellas

Los soviéticos fueron los primeros en inculcar a plantas reacciones condicionadas casi pavlovianas. Un equipo de investigadores a la universidad de Alma Ata, en Kazajstán, así enseñaron a un philodendron a desconfiar de una determinada roca mineralizada, sometiendo a la planta a distintas torturas (quemaduras, cortes, choques eléctricos) cada vez que la roca en cuestión se colocaba junto a ella. Al cabo de un determinado tiempo, la planta "se asustaba" en cuanto se colocaba esta roca en su vecindad - pero no se tenía ninguna reacción galvánica si se substituía a esta por otra roca, no conteniendo filón metálico. Es posible, piensan los investigadores soviéticos, que las plantas puedan un día utilizarse para la prospección geológica.

Un psicólogo moscovita, el Prov. V. N. Pouchkine, y su colaborador, V. M. Fetisov, verificaron con cuidado las experiencias de Backster, y llegaron más o menos a las mismas conclusiones. Pouchkine y Fetisov realizaron la experiencia de la percepción de las emociones por una planta gracias al intermediario de una joven muchacha a la que se hipnotizaba, originándole diversas mentalidades. "Obteníamos una reacción eléctrica, gracias a un encefalógrafo conectado sobre un geranio en vasija, a cada emoción que sugeríamos."

El geranio podía también "detectar la mentira" y adivinar, sin la menor dificultad, un número entre 1 y 10 elegido por la joven muchacha.

Intentando explicar lo que pasaba, Fouchkine ha escrito: "Probablemente entre dos sistemas de información, las células de la planta y las células nerviosas, existe un vínculo."El lenguaje de la célula de la planta puede estar en contacto con el de la célula nerviosa. Así dos tipos de células completamente diferentes unas de otras pueden "conectarse".

En una reunión en el Instituto de Medicina Clínica y Experimental de Novosibirks, el Dr. S. P. Shchurin y dos de sus colaboradores del Instituto de Automatización y Electrónica fueron recompensados por el Estado por su descubrimiento de "conversación" entre dos grupos de células humanas, estando colocadas cada una en una caja de cuarzo completamente hermética. Mientras que el primer grupo era infectado por un virus, el segundo parecía experimentar los mismos síntomas. Del mismo modo, los dos cultivos morían cuando se sometía a uno de ellos a una dosis mortal de veneno o radiación.

Un misterio: la naturaleza del "canal telepático" por el cual corresponden las células

Las plantas, por muy increíble que esto pueda parecer, manifiestan también un determinado eclecticismo musical. Se realizaron varias experiencias en este ámbito con un rigor muy científico por un músico de Denver, Dorothy Retallack, en colaboración con el profesor de biología, Francis F. Broman. Tres "habitaciones ecologistas" cada una de 20 m de longitud, 6 m de ancho y 9 m de altura, permitiendo un control preciso de la luz, de la humedad y de la temperatura, fueron utilizadas en una experimento sobre philodendrons, rábano, maíz, geranio y violetas africanas y luego una variedad de otras plantas. Se colocaron todas las plantas en idénticas condiciones pero en distintas habitaciones. Una habitación experimental era totalmente silenciosa, otra contenía un altavoz que emitía música clásica y una tercera, música "rock".

Se constataba - sin poder explicar el fenómeno - que las plantas en la segunda habitación crecían inclinándose hacia la fuente de música clásica, mientras que las de la tercera se inclinaban en dirección opuesta, como si intentaran huir de la música moderna.

Una profundización de estos nuevos conocimientos podría dar lugar a aplicaciones prácticas extraordinarias. Por ejemplo, puesto que las comunicaciones que se constataron no se hacen por medio de radiaciones conocidas u ondas electromagnéticas, ¿se someten al límite de la velocidad de la luz, o son instantáneas, reflejando una clase de equilibrio permanente existente en la naturaleza?

Según el Dr. Hashimoto, que dirige un centro de investigaciones electrónicas así como los servicios de investigación de la importante empresa industrial Fuji Electrónica Industrias, habría, más allá del mundo tridimensional que conocemos, un mundo de cuatro dimensiones, no material y dominado por el espíritu. Es en ese mundo que las plantas y todas las criaturas vivas, estarían en comunicación entre ellas...

Estos descubrimientos pueden parecer desconcertantes, durante mucho tiempo sólo fueron conocidos por algunos iniciados y especialistas.

El Sr. Li Hongzhi afirma en el Capítulo "Recoger el Qi" de la octava lección de Zhuan Falun (libro principal de Falun Dafa):

"Les decimos a todos que los árboles también tienen vida. No sólo tienen vida, sino también actividades mentales muy elevadas. (.) Botánicos de diferentes latitudes, incluyendo los de nuestro país, han empezado los estudios en esta área. Esto ya no se considera una superstición. El otro día dije que aquello que los seres humanos han experimentado, inventado y descubierto ya es suficiente para cambiar los textos escolares de hoy. Sin embargo, debido a la influencia de las mentalidades convencionales, la gente es renuente a reconocerlo. Tampoco nadie lo organiza sistemáticamente."

Fuente: Science & Vie (Ciencia y Vida) n° 682, 1974.

Fecha de publicación: Jueves 4 de marzo, 2004

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